sábado, 27 de outubro de 2012

# ARTE NAIF

   A Arte naif, em termos gerais, é uma arte que é produzida por artistas sem preparação acadêmica na arte que executam , o que não implica que a qualidade das suas obras sejam inferiores aos acadêmicos.
  Caracteriza-se, em termos gerais, pela simplicidade e pela falta de alguns elementos ou qualidades presentes na arte produzida por artistas com formação nessa área, como perspectiva, luz e sombra,noções de proporção, entre outras.
  As principais características da arte naif são a forma desajeitada como se relacionam determinadas qualidades formais; dificuldades no desenho e no uso da perspectiva que resultam numa beleza desequilibrada mas, por vezes, bastante sugestiva; uso frequente de padrões repetitivos, uso de cores primárias, sem grandes nuances.
  A história da pintura naif liga-se ao Salon des Independents , de 1886, em Paris, com exibição de trabalhos de Henri Rousseau (1844 - 1910), conhecido como "Le Douanier", que se torna o mais célebre dos pintores naifs. Rousseau dedica-se à pintura como hobby. Pintor, à primeira vista, "ingênuo" e "inculto", pela falta de formação especializada, dos temas pueris e inocentes, é responsável por obras que mostram minuciosamente, de modo inédito, uma realidade ao mesmo tempo natural e fantasiosa.

Tela : Henri Rousseau-Encantador de serpentes.
    No século XX, a arte naif é reconhecida como uma modalidade artística específica e se desenvolve no mundo todo, sobretudo nos Estados Unidos, na ex-Iugoslávia e no Haiti.
  No Brasil, especificamente, uma série de artistas aparece diretamente ligada à pintura naif, como Cardosinho (1861 - 1947), Luís Soares (1875 - 1948), Heitor dos Prazeres (1898 - 1966), José Antônio da Silva (1909 - 1996) e muitos outros. Entre eles, ganham maior notoriedade: Chico da Silva (1910 - 1985) - menção honrosa na 33ª Bienal de Veneza - e Djanira (1914 - 1979). Nos anos 1950, ela é artista consagrada e uma das lideranças do Salão Preto e Branco. A arte popular do Nordeste brasileiro - as xilogravuras que acompanham a literatura de cordel e as esculturas de Mestre Vitalino (1909 - 1963) - figuram em algumas fontes como exemplos da arte naif nacional.







     Telas de Josinaldo Ferreira Barbosa






Telas de : THAÍS IBAÑEZ



                                                           
 
Obras do Artesão : Mestre Vitalino

domingo, 21 de outubro de 2012

# MÚSICA COM XAVIER NAIDOO -Das hat die Welt noch nicht gesehen




Das hat die Welt noch nicht gesehen

Sag mal, hast du das gesehen,
wie sie lachen, wie sie gehen?
Manche Wesen sind so schön.
Innen wie aussen. Sie verwöhnen
deine Sinne und gewöhnen
dich wieder an Liebe, die du kennst,
zu der du immer wieder rennst.
Diese Liebe ist real,
so real wie Höllenqualen.
Doch Höllenqualen sind egal,
wenn sich die Liebe dir entfacht.
Doch es ist gut wie es ist.
Der Mensch lernt nur, wenn er Scheiße frisst,
sonst reift er nicht.
Er weiß doch nichts.
Ich weiß noch nicht,
wann verstreicht die Frist?
Das hat die Welt noch nicht gesehen.
Trotzdem ist Liebe wunderschön,
ist unsichtbar und trotzdem da.
Freude und Leid das Ganze, ja,
man nimmt das Leben sonst nicht wahr.
Denn mit dem Herz sind wir meist blind.
Wer von uns ist schon wie ein Kind?
Offen für alles wie der Wind,
der doch dem Meer den Regen bringt
Er ist so frei und doch gewillt.
Gib mir einen Koffer für mein Herz,
der ist unendlich viel mehr wert,
wenn du ihn mitnimmst, wenn du gehst,
ihn bei dir trägst von früh bis spät,
ihn dann zurück bringst unversehrt.
Ich lauf des öfteren Gefahr,
zu vergessen wie schön das Leben bisher war.
Mit dir von Anfang an verflochten bis ans Ende meiner
Zeit.
Wir lieben das Leben und sind dafür bereit.
Denn wir alle werfen Schatten auf des Nächsten Licht.
Lass dich nicht zerbrechen und fürchte dich nicht
vor dem, was da kommt,
vor dem, was du fühlst,
vor dem, was du liebst.
Das hat die Welt noch nicht gesehen...

sábado, 20 de outubro de 2012

# O escândalo da rosa- Vinícius de Moraes

                               O escândalo da rosa

Oh rosa que raivosa
Assim carmesim
Quem te fez zelosa
O carme tão ruim?

Que anjo ou que pássaro
Roubou tua cor
Que ventos passaram
Sobre o teu pudor

Coisa milagrosa
De rosa de mate
De bom para mim

Rosa glamourosa?
Oh rosa que escarlate:
No mesmo jardim!










sábado, 13 de outubro de 2012

# TRIBUTO AO TEMPO # Dalai Lama



Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. 
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades!
E essa tal felicidade anda por aí­, disfarçada, como uma criança brincando de esconde-esconde.
Infelizmente, às vezes, não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: A viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa a qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos…
A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria!
E como ela é feita de instantes, não pode e nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos.
Esta mensagem é um TRIBUTO AO TEMPO.
Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto aquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora!
“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem
e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar,
fazer e principalmente viver.”


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

quero-quero - Fotos


   No dia 10 de outubro de 2012, saindo para fotografar com meu filho, em uma pequena aventura Nat Geo, encontramos em uma área próxima de Atafona- RJ, um  casal de quero-quero.A fêmea estava cuidando de chocar os três ovinhos.  Não conhecia esta ave, foi uma boa experiência. Elas estavam  um pouco assustadas, só depois vendo as fotos é que percebi que estavam protegendo a ninhada que está a caminho.

  O quero-quero (Vanellus chilensis), também conhecido por tetéu, teu-teu, ero-ero, terem-terém e espanta-boiada.  Muito popular no Brasil, vive em banhados e pastagens; é visto em estradas, campos de futebol e próximo a fazendas, frequentemente longe d'água. Seu nome é uma onomatopeia de seu canto. A lei estadual Nº 7.418, de 1º de dezembro de 1980, define o quero-quero como ave símbolo do Rio Grande do Sul.






sábado, 6 de outubro de 2012

Pensamento e Responsabilidade



      Matheus, o discípulo de Jesus, nos convida a pensar na seguinte frase: O coração do homem determina as suas palavras.
      Pensar, etmologicamente significa sopesar, por na balança para avaliar o peso de alguma coisa, ponderar. Estamos ponderando o que pensamos ?
   O pensamento é instrumento sutil da vontade do espírito que exterioriza a matéria mental para atuar nas formações da matéria física, obtendo por este caminho as satisfações que deseja.
   Nós, muita das vezes justificamos em nossa mente o que decidimos no coração, travando a eterna batalha entre o racional e o emocional.
    Mas como ter certeza que fizemos a escolha certa? Esta dúvida sempre nos acompanha. E aquela questão que mesmo quando não escolho, já escolhi, nos deixa sempre com aquela sensação de eterna  dúvida , nos deixa sempre com a sensação de impermanência.
   A partir do que sentimos, pensamos e acreditamos, fazemos nossas escolhas e só depois é que muita das vezes vamos racionalizar, tentando justificar  ou entender melhor o que falamos ou fizemos, agimos muitas vezes por  impulsos, instintos, nos esquecendo do crivo da razão.
    A nossa mente plasma criações que evocamos de nossa  vontade.
    A  matéria  mental surge de nosso desejo, vontade, opinião, sentimento e emoção ,  se exteriorizando  do  nosso campo mental e se disseminando através de caminhos contínuos de partículas e ondas como qualquer outra propagação de energia no universo, atingindo o nosso micro e macro cosmo.
   Nesta configuração, a criação de nossa matéria mental tem origem no estímulo ideatório de nossa vontade, que é a nascente de energia vital.
    André Luiz nos diz que a mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se automaticamente de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino.
    Resta-nos consciente de nossa responsabilidade, esvaziar a nossa mente dos lixos mentais, meditar, respirar o prana , mentalizar uma vida melhor para nós e nosso planeta e colocarmos em ação os nossos talentos.

 Jane


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Pequeno Estatuto do Servidor da Beneficência -EMMANUEL




Amar ardentemente a  CARIDADE.
Colocar-se no lugar da CRIATURA socorrida.

Considerar a situação CONSTRANGEDORA da PESSOA menos feliz.
Amparar com descrição e GENTILEZA. 
Encontrar tempo para OUVIR os necessitados.
Nunca ferir alguém com INDAGAÇÕES ou observações inoportunas.
Abster-se de quaisquer exibições de superioridade.
Usar a máxima  PACIÊNCIA para que o necessitado se interesse pelo auxilio que se lhe ofereça.
Jamais demonstrar qualquer estranheza ante os quadros de PENÚRIA ou delinquência, buscando COMPREENDER fraternalmente as PROVAÇÕES dos irmãos em sofrimento.
Aceitar de boa VONTADE a execução de serviços aparentemente humildes, como sejam carregar pacotes, transmitir recados, efetuar tarefas de limpeza ou auxiliar na higiene de um ENFERMO, sempre que a SEU concurso   PESSOAL seja necessário.
Respeitar a DOR  alheia, seja ela qual for.
Aceitar os hábitos e os pontos de vista da PESSOA assistida, sem tentar impor as próprias idéias.
Tolerar com SERENIDADE e sem revides quaisquer palavras de incompreensão ou de injúria que venha a receber.

Olvidar MELINDRES  PESSOAIS.
Criar iniciativa para resolver os problemas de CARÁTER urgente na obra assistencial.
Evitar cochichos ou grupinhos para comentários de feição PEJORATIVA.
Estudar para ser mais útil.
Não APENAS verificar  OS MALES que encontre, mas, verificar-lhes as CAUSAS que se lhes faça a supressão.
Cultivar sistematicamente a benção da ORAÇÃO.

Admitir os necessitados não somente na condição de PESSOAS que se candidatam a recolher os benefícios que lhes possamos prestar, mas, também na qualidade de companheiros que nos fazem o favor de receber-nos a assistência, promovendo e facilitando a nossa aproximação do Cristo de DEUS.

Do livro: Fonte de Paz.