segunda-feira, 28 de outubro de 2013

# VISITANDO MUSEUS NO RIO DE JANEIRO # YAYOI- SACHA GOLDBERGER-BERNA REALE- YURI FIRMEZA- BEATRIZ MILHAZES #



No  dia 25 de outubro de 2013, fiz uma das coisas que mais gosto, fui a 03 Museus. Estava de passagem pelo Rio de Janeiro,   e queria aproveitar o tempo de  uma forma bem agradável, que para mim é estar em contato com a ARTE. Pois não perdi tempo, primeiro fui ao Centro Cultural Banco do Brasil e vi a exposição de Yayoi Kusama, Obsessão infinita. A exposição com esta importante artista japonesa trouxe 110 obras, que foram realizadas entre 1949 e 2012, incluindo pinturas, trabalhos sobre papel, esculturas, vídeos e instalações. Os curadores foram: Philip Larratt-Smith e Frances Morris.


       







  


O que achei muito interessante nesta imersão nos museus foi a biografia da artista Yayoi.
      Yayoi Kusama, começou a realizar trabalhos poéticos nos anos 1940, sofre de transtorno obsessivo compulsivo e alucinações desde a infância. Segundo a artista, desde pequena seus transtornos mentais traduziram-se em arte, mas sua família repressora chegou a destruir muitos de seus desenhos. Sua sorte foi ter-se tratado ainda muito jovem com um psiquiatra de entendia de arte, o que a levou a lutar contra a doença, desenvolvendo sua criatividade. Sua produção artística foi o que a manteve viva.
     No fim dos anos 1950 concebeu a celebrada série “Infinity Net”, com pinturas caracterizadas pela repetição obsessiva de pequenos arcos pintados. 
   Em 1957 mudou-se do Japão para New York, onde conheceu Andy Warhol, Donald Judd e Joseph Cornell. Foi lá que ela começou a fazer esculturas delicadas, conhecidas como “Accumulations” e performances em que pessoas nuas eram cobertas com suas indefectíveis bolinhas.
     A exposição “Infinite Obsession” (Obsessão Infinita) viaja pelo Brasil entre 2013 e 2014.
    Com 84 anos, a artista obcecada por bolinhas vive, por vontade própria, em uma clínica psiquiátrica em Tóquio desde 1977, de onde cria e produz as suas obras.
yayoi

 “Minha arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental, originária das alucinações que eu posso ver. Traduzo as alucinações e imagens obsessivas que me atormentam em esculturas e pinturas. Todos os meus trabalhos em pastel são produtos da neurose obsessiva e, portanto, intrinsecamente ligados à minha doença. Crio peças, mesmo quando não vejo alucinações”, conta a artista.


       Outra exposição bem bacana no CCBB foi VIRAL VIREI de conteúdos virais. É feita uma abordagem do fenômeno da viralização, do mundo pré-digital aos dias de hoje.São videoinstalações, obras digitais e suportes multiplataformas que nos apresentam um recorte da cultura de compartilhamento que nos leva a reflexão crítica das inovações e tendências do nosso cotidiano. 

São os artistas Jonathan Harris, Sacha Goldberger  Tanja Hollander, Lucas Bombozzi e Alexandre Mury que nos apresentam estes recortes multifacetados destas linguagens que nos une as redes digitais


CONCEITO_EXPO
Conceito da Exposição:
   "O diálogo e a necessidade de compartilhar são próprios do homem. A exposição Virei Viral traça uma trajetória do fenômeno da viralização, desde a circularidade da tradição oral ao momento atual de hipertextualidade nervosa de informação. A narrativa da exposição trata da palavra falada de mitos, provérbios e histórias como a gestora da memória social. E chega à palavra fluida que se aloja na nuvem binária paradoxalmente amorfa, leve e pesada. Misturando história, cultura, arte e design a exposição apresenta um recorte multifacetado da cultura de compartilhamento. Vídeoinstalações, histórias que correm e a voz de artistas contemporâneos que versam sobre e através das novas tecnologias geram um espaço para reflexão, fruição e experimentação."



      Para finalizar a manhã fui para  o Museu  de Arte do Rio (Mar) com exposição de Berna Reale- Vazio de Nós, que reflete sobre o mundo que vivemos e a vulnerabilidade que permeia nossa sociedade tão individualista; Yuri Firmeza com Turvações Estratigráficas, onde o artista recolhe materiais de demolição de determinadas  casas, onde os objetos arqueológicos não devem ficar só expostos em museus, mas fornecer informações sobre as pessoas que nos antecederam, nestes fragmentos de objetos há uma memória que precisa ser humanizada e a Retrospectiva coreográfica de Xavier Le Roy.
Sacha Goldberger

MUSEU DE ARTE DO RIO


      Retrospectiva de Xavier Le Roy, é uma apresentação coreográfica na qual os performers realizam ações que promovem diferentes experiências sobre como usamos, consumimos ou produzimos tempo.
   São três composições acionadas simultaneamente: a duração de cada visitante na obra; a duração do trabalho diário de cada um dos 16 performers; e o aprofundamento das ações ao longo da duração total da exposição. Retrospectiva se baseia nos solos criados por Xavier Le Roy entre 1994 e 2010 e foi desenvolvido durante oficina realizada no ImPulsTanz 2011.
       A obra emprega o conceito de retrospectiva como um modo de produção e não como uma forma de mostrar o desenvolvimento de um artista. Junto com Le sacre du printemps, completa a participação do coreógrafo francês no Panorama 2013.





Os três atores que se apresentavam no dia que fui. Excelente Performance! Parabéns!


Para terminar o maravilhoso passeio fui ver as telas gigantes e coloridas no Paço Imperial de Beatriz Milhazes, a exposição - Meu Bem, onde  faz uma mostra das telas de 1989 a 2013.Beatriz em sua abstração nas telas reflete as influências de Tarsila do Amaral, Matisse e Mondrian. 
     E finalizando esta manhã fui saborear uma quiche de espinafre  com saladas. O cansaço agradecia aquela refeição maravilhosa no restaurante do Museu.

Spring Love (2010) by Beatriz Milhazes


Summer Love (2010) by Beatriz Milhazes
           
             E fica convite, vamos ao MUSEU ?

Jane.  

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

# Goethe # Poesia O Divino #

       Margem do rio Main, em  Frankfurt, a cidade de Goethe.
Frankfurt, Alemanha
                                                                    
                                                                      Goethe viveu aqui de 1782 até sua morte em 1832- Weimar







Johann Wolfgang Von Goethe  foi um importante romancista, dramaturgo e filósofo alemão. Nasceu na cidade de Frankfurt em 28 de agosto de 1749 e morreu em Weimar, no dia 22 de março de 1832.
Goethe era formado em Direito e chegou a atuar como advogado por pouco tempo. 
Como sua paixão era a literatura, resolveu dedicar-se a esta área. Fez parte de dois movimentos literários importantes: romantismo e expressionismo. Apresentou também um grande interesse pela pintura e desenho.
No ano de 1786 foi para a Itália, onde morou por dois anos. Neste período escreveu importantes obras como, por exemplo, Torquato Tasso (drama), Ifigênia em Taúrides (peça de teatro) e as Elegias Romanas.
Porém, sua grande obra foi o poema Fausto, escrito em 1806. Baseada numa lenda, esta obra relata a vida de Dr. Fausto, que vendeu a alma para o diabo em troca de prazeres terrenos, riqueza e poderes ilimitados.
Em 1806 casou-se com Christiane Volpius, que faleceu dez anos depois.
Escreveu também sobre temas científicos. Defendia uma nova explicação para a teoria das cores, em oposição à defendida por Isaac Newton. Demonstrou também grande interesse por botânica e pela origem das formas de vida (animal e vegetal). Alguns pesquisadores afirmam que seus estudos abriram caminho para o darwinismo e evolucionismo (teoria daEvolução das Espécies). 

Estilo e gênero literário 

- Trama dramática 
- Línguagem tipicamente germânica tradicional 
- Classicismo de Weimar (busca pela imitação do classicismo grego) 

O Divino

Nobre seja o homem,
Caridoso e bom!
Pois isso apenas
É que o distingue
De todos os seres
Que conhecemos.

Glória aos incógnitos

Mais altos seres
Que pressentimos!
Que o homem se lhes iguale!
Seu exemplo nos ensine
A crer naqueles!

Pois insensível
É a natureza:
O sol espalha luz
Sobre maus e bons,
E ao criminoso
Brilham como ao santo
A lua e as estrelas.
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Vento e torrentes,
Trovão e saraiva
Rugem seu caminho
E agarram,
Velozes passando,
Um após outro.

Tal a sorte às cegas

Lança mãos à turba
E agarra os cabelos
Do menino inocente
Ou a fronte calva
Do velho culpado.

Por eternas leis,

Grandes e de bronze,
Temos todos nós
De fechar os círculos
Da nossa existência.

Mas somente o homem

Pode o impossível:
Só ele distingue,
Escolhe e julga;
E pode ao instante
Dar duração.

Só ele é que pode

Premiar o bom,
Castigar o mau,
Curar e salvar,
Unir com proveito
Tudo o que erra e divaga.

E nós veneramos

Os Imortais
Como se homens fossem,
Em grande fizessem
O que em pequeno o melhor de nós
Faz ou deseja.

Que o homem nobre

Seja caridoso e bom!
Incansável crie
O útil, o justo,
E nos seja exemplo
Dos Seres pressentidos.

                                      Johann Wolfgang von Goethe, in "Poemas"
                                                               Johann Wolfgang von Goethe - Alemanha   1749-1832            
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                                                                 Escritório de Goethe, em sua casa de Campo
                                                                  Sala de estar da casa de Goethe, em Weimar

                              Casa de campo de Goethe, às margens do rio Ilm








quarta-feira, 16 de outubro de 2013

# PRECE NO ALVORECER- JOANNA DE ÂNGELIS

Acordei quando a manhã se vestia de luz para receber o dia. O sol, espreguiçando-se por detrás das nuvens, derramava seus raios mornos pela terra.

Abrindo a janela, senti uma grande alegria e desejei orar ao Criador de todas as coisas, ao Pai de todos nós. Queria dizer tantas coisas!

Mas como se pode, sendo tão pequeno, dizer coisas grandiosas a quem é tão onipotente?

Desejei abraçar o dia e servir, fazer algo útil, bom, especial.

Como se pode agradecer ao pai generoso por tantas dádivas senão buscando se tornar um servidor para as suas criaturas?

Entre a timidez e a emoção, com o coração a cantar em descompasso no peito, comecei:

Meu Deus e meu Senhor. Eu gostaria tanto de poder colaborar contigo. Eu gostaria de ser um jardim de flores, de todas as cores, para embelezar a terra.

Mas, na pobreza que minha alma encerra, se não puder ser um jardim, deixa-me ser uma rosa solitária, em uma fenda da rocha, colocando beleza no painel nobre da natureza.

Eu gostaria de ser um canteiro perfumado, aonde as abelhas viessem colher o néctar, para produzir o mel que alimentaria bocas infantis.

Eu gostaria de ser um trigal maduro, para colocar pão na mesa da humanidade. Mas, é demais para mim.

Como não poderei ser uma seara, ajuda-me a ser o grão, que caindo no chão, se multiplique num milhão. E me transforme em pão para os meus irmãos.

Eu gostaria de ser um pomar de frutos maduros para acabar com a fome. Mas na pobreza que me consome, te venho pedir para ser uma árvore desgalhada, projetando sombra na estrada. Talvez alguém, em passando de mansinho, por esse caminho possa me dizer“olá”. E respondendo, eu estenda a mão e me ofereça: ”sou teu irmão, sou teu amigo.”

Eu gostaria de ser como uma chuva generosa, que caísse na terra porosa e reverdecesse o chão. Mas, como não conseguirei, então, te pedirei para ser um copo de água fria que mate a sede de quem anda na desesperação.

Eu gostaria de ser um riacho que descesse a encosta da montanha cantando, por entre as pedras, ofertando linfa refrescante às árvores que protegem o solo.

Meu Deus! Eu gostaria de ser como a via-láctea de estrelas para que as noites da Terra fossem mais belas e a dor debandasse, na busca de um novo dia.

Mas, na minha pequenez, sem conseguir, te quero pedir para ser um pirilampo na noite escura, iluminando a amargura de quem anda na solidão.

Eu gostaria de ser um poeta, um artista, um trovador. Quem sabe um cantor, um esteta, orador para falar da magia e da beleza da tua glória.

Mas, como eu quase nada sou, como me falta o verbo, a mestria, então, eu te peço, Senhor, para ser o companheiro da criatura deserdada.

Deixa-me caminhar pela estrada e estender a mão a quem anda solitário e triste. Deixa-me ser-lhe a mão de sustento e lhe dizer: “sou teu irmão, estou contigo. Vem comigo.”

Agradece a Deus a tua existência.
Exalta-Lhe o amor por meio dos deveres retamente cumpridos.
Louva-O, sendo-Lhe um servidor devotado e fiel.
Apresenta-O para a humanidade, tornando-te exemplo de amigo e irmão em todas as circunstâncias.


domingo, 13 de outubro de 2013

# VISÃO TRANSPESSOAL - ESTAMOS DE PASSAGEM......TEXTOS BASE DE JOANNA DE ÂNGELIS #


Estamos de Passagem.......

Hey dor, eu não te escuto mais
  Você não me leva à nada!
  Hey medo, eu não te escuto mais
  Você não me leva à nada!
  E se quiser saber pra onde eu vou
  Prá onde tenha sol
  É pra lá que eu vou!”

                                    Música : O Sol- de Jota Quest


    Conta-se que, um turista americano foi à cidade do Catmandu, no Nepal. Seu objetivo era visitar um famoso monge. O turista ficou surpreso ao ver que o monge morava num quarto simples, cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco. - Onde estão os seus móveis? Perguntou o turista. E o monge, bem depressa, perguntou também: - Onde estão os seus? - Os meus? - Mas eu estou aqui de passagem!? - Eu também! - Disse o monge.
   A vida na Terra é somente uma passagem. No entanto, vivemos como se fôssemos ficar aqui eternamente.
   Como observamos na estória, temos muita dificuldade de entendermos que a transitoriedade da vida é um fato irrefutável . Nossas atitudes no cotidiano, as vezes irresponsáveis diante do tribunal de nossa própria consciência leva-nos a uma vida onde agimos como se não quisséssemos guardar os ensinamentos que o Mestre nos conclama a seguir e conhecer, que na verdade habita em nós e estará sempre conosco , porque é da nossa essência Divina, que é o seu Reino em nós.Queremos viver o hoje como se não houvesse o amanhã ,queremos o que nos leva ao ter que cabe em nossa finitude carnal, mas nos esquecemos de buscar o que converge para a nossa vivência de unidade.
   A impermanência da vida física nos aflige, pois queremos ficar na superficialidade que nos remete a vida imediatista onde nossos desejos querem ser atendidos,onde o vazio existencial se instala levando-nos a mecanismos de desequilíbrios emocionais profundos.Nos esquecemos que estamos em processo de vir-a-ser ,construindo-nos para uma plenitude futura.
    O mundo encontra-se de uma forma geral envolto no manto da ilusão,entrando o homem em colapso com seu ser espiritual . A fadiga, a depressão, a ansiedade e a inércia de suas forças psíquicas são tomadas e paralisadas.
   A arte do saber viver no movimento orgânico do Universo, no respeito e conhecimento de suas Leis nos levará ao altruísmo que precisa ser resgatado em nós , fazendo esta ponte de amor com o outro nos curamos.
    Urge que a humanidade tome novos rumos, abrindo novos horizontes, substituindo estes comportamentos imediatistas, pelo método que Buda, Siddartha Gautama, chama de passarmos da ilusão do Ego à verdade do Eu- que é a
MEDITAÇÃO.  A  meditação é um estado de clareza , não um estado da mente, pois esta é confusa, barulhenta...A meditação leva-nos ao vazio, ao silêncio interior, ao encontro da completude com Deus que já está dentro de nós é da nossa natureza, precisa ser conquistada. Silêncio é meditação, é Ser. Onde a mente “acaba” a meditação começa.
   Sabemos que precisamos internalizar o conceito de imortalidade e evolução, nos atermos a colocarmos nossa energia psíquica a serviço do bem e do amor, mas os obstáculos , os nossos adversários interiores como : culpa , remorso, complexos, mágoas, ressentimentos,  traumas, perdas, o egoísmo....paralisam e negam a nossa dimensão espiritual, impedindo a manifestação dos valores positivos necessários para nos colocarmos numa dimensão superior, de transcendência e assim resgatarmos a dimensão superior do nosso SELF.
   Joanna de Ângelis utiliza a psicologia transpessoal , ou Quarta Força, (sendo o behaviorismo- a”primeira força”-psicanálise clássica “ a segunda”- a psicologia humanista” a terceira força) em seus textos onde trata da dimensão superior da consciência . Ela nos aponta a possibilidade de inserção da espiritualidade como dimensão legítima de nossa própria humanidade, o que nos favorece o processo de transformação, o processo de autocura e aprendizagem,nos tirando da obscuridade espiritual para o lugar luminoso de nosso ser, nos despertando do sono milenar das acomodações e rebeldias diante da Lei, nos convidando para irmos mais além, despertar a nossa consciência para a nossa integralidade , para que nossa lucidez espiritual nos proporcione a possibilidade de sermos melhores a cada dia, no processo constante de busca e caminhada , em direção da libertação do nosso espírito ,para que possamos entender a transitoriedade da vida como processo de aprendizagem espiritual e não de apego a nossa mundaneidade.
    Joanna de Ângelis utilizando esta abordagem enriquece e atualiza o espiritismo,pois este está sempre em consonância com o caminhar da ciência, filosofia e religião .Joanna vem trazer o seu amor por nós, através desta abordagem psicológica que lança luz as profundezas dos porões de nosso inconsciente que se encontrava atado as sombras das culpas e remorsos de erros pretéritos ou atuais.
  Com seu brilhantismo, sendo uma “mulher” de vanguarda  ela inova há  anos  a doutrina espírita com sua linguagem  de base moral-psicológica, nos presenteando com seus livros, que nos levam a profundas reflexões.
   Através do entendimento desta terapia transpessoal à luz do Evangelho, do Espiritismo, da imortalidade com base na reencarnação, Joanna descortina o homem integral que somos e não acreditávamos ser, víamo-nos como aqueles que sofrem, padecem, não “merecedores desta felicidade” e ela nos dá a possibilidade de reflexionarmos sobre a perspectiva da felicidade como algo próximo, dentro de nós, e não como algo distante a ser conquistado em próximas encarnações.
   A felicidade aparece com nossas atitudes otimistas e amadurecidas diante da vida, é conquista, é auto-encontro, é silêncio, é paz.
  Compete a nós trabalharmos nosso campo mental, libertando-nos de nossas culpas e inibições, para que estes mecanismos não bloqueiem o fluxo da felicidade que vem ao nosso encontro, que conspira junto as forças do bem e do universo sempre a nosso favor.
  Nos diz Joanna : “A felicidade relativa é possível e se encontra ao alcance de todos os indivíduos, desde que haja neles a aceitação dos acontecimentos conforme se apresentam.Nem exigências de sonhos fantásticos, que não se corporificam em realidade, tão pouco o hábito pessimista de mesclar a luz da alegria com as sombras densas dos desajustes emocionais”.
   O Termo transpessoal foi utilizado pela primeira vez na psicologia por Carl Gustav Jung, em 1916, mas foi Abraham Harold Maslow: (1908-1970), que teve papel central no surgimento da Psicologia Transpessoal, que foi anunciada por Maslow na década de 60, suas inquietações acerca do mundo, suas reflexões sobre os avanços apenas no campo material:industrialização , modernização e capacidade bélica , o levaram a afirmar que a ciência pode e deve agregar valores “.Uma ciência sem valores não é apenas amoral, mas imoral.”
   Maslow, vivendo num universo pós duas guerras mundiais, surpreendia-se de quão pouco a psicologia havia contribuído para tanto sofrimento humano.Ele afirmava que havia dois grandes problemas mundiais:
1-Precisava-se de uma sociedade boa que promovesse seres humanos saudáveis.
2-Precisava-se de seres humanos saudáveis para gerar uma boa sociedade.
     O que seria um ser humano saudável?
   Durante anos ele pesquisou este tema. Constatou que todos os indivíduos considerados saudáveis (os que enfrentavam seus desafios com esperança, força e solidariedade) havia tido vivências significativas de cunho espiritual e que isso independia de estar ou não ligado a alguma religião, o que chamou de experiência transcendente. A partir destas inquietações,entre muitas,desenvolve a teoria transpessoal.
   Este encontro do pensamento de Maslow com Joanna de Ângelis, através da psicografia do médium Divaldo Pereira Franco, unifica os caminhos humanos aos recursos dos Espíritos Superiores para demonstrar aos cientistas e a humanidade de uma forma geral , estas possibilidades de conquistas a nível espiritual, que nos aponta para a Era do Espírito.
    Somos aquilo que pensamos, meditemos pois nesta possibilidade de transformarmos a transitoriedade de nossa vida física em um momento de aprendizagem, de diálogo íntimo com as Leis de Deus.
    E como diz a letra da música de J. Quest, precisamos ir ao encontro do Sol, que aquece nossas almas, deixando que a semente adormecida do amor brote em nossos corações e dê muitos frutos.Que brilhe a  nossa  luz !


Jane

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

# Saúde Mental e a Reforma Psiquiátrica #

 




O hospício é construído para controlar e reprimir os trabalhadores que perderam a capacidade de responder aos interesses capitalistas de produção.”
                 Franco Basaglia


“Saúde mental é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de uma doença mental. Na perspectiva da psicologia positiva ou do holismo, a saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica.”

PINTURA DE : Edward Munch, O Grito
    Na década de 30,no Brasil,  não havia tratamento médico para o chamado doente mental, nesta época só  os ricos ficavam mantidos isolados em suas casas, longe dos olhares curiosos, sob cuidados especiais de alguém que podia ser pago para este fim ,enquanto os pobres perambulavam pelas ruas ou viviam isolados , segregados, nos porões das Santas Casas de Misericórdia.
  As formas de  abordagem desta  doença  eram muito desumanizante,os esquizofrênicos faziam hidroterapia na forma de banhos quentes ou frios durante horas seguidas. Também havia alguns tipos diferentes de terapia de choque: insulina, Metrazol e terapia eletro convulsiva (TEC). Todas elas provocavam convulsões nos pacientes, todas muito agressivas e experimentais.
  Foi no período do movimento militar de 1964 representou um marco na assistência psiquiátrica  no Brasil destinada ao doente mental indigente e a uma nova fase de extensão de cobertura aos trabalhadores e seus dependentes. Foram criados hospitais psiquiátricos particulares, e conveniados que abrigavam um número enorme de pacientes psiquiátricos , tendo em vista a grande precariedade dos atendimentos ambulatoriais.Cria-se  assim , uma indústria da loucura para atender aos interesses capitalistas. A partir deste grande número de pessoas internadas se começa a pensar nesta realidade, que se apresenta com tão alto índice de pessoas com doeças mentais, transtornos mentais, e se questionam quais seriam estas causas, e a forma desumanizante chama atenção dos jornais e da imprensa, que começam com denúncias e movimentos contra estas formas de tratamento desumanizantes.
     No Brasil, tal movimento de reconhecimento da necessidade de um tratamento mais humanizantes para os “doentes mentais “ inicia-se no final da década de 70 com a mobilização dos profissionais da saúde mental e dos familiares de pacientes .
   Esse movimento se inscreve no contexto de redemocratização do país e na mobilização político-social que ocorre na época.É o início da construção de  novos paradigmas para os transtornos mentais .
   Movimentos de mobilização , de denúncias ,levam a importantes acontecimentos como a intervenção e o fechamento da Clínica Anchieta, em Santos/SP, e a revisão legislativa proposta pelo então Deputado Paulo Delgado por meio do projeto de lei nº 3.657, ambos ocorridos em 1989, impulsionam a Reforma Psiquiátrica Brasileira.
    O movimento da Antipsiquiatria surgiu entre as décadas de 50 e 60 na  Europa , na luta pela liberdade, à contestação, a denúncia das condições repressoras da sociedade da época., contribuindo para grandes  transformações sociais.
  Com as experiências e reflexões de Franco Basaglia no norte da Itália, o conceito de Reforma Psiquiátrica sofre uma radical transformação. Ao invés da reforma do hospital psiquiátrico como um espaço de reclusão e não de cuidado e terapêutica, postula-se a sua própria negação. Movimentos contra a  assistência tradicional ao paciente com transtornos mentais vão acontecento em vários continentes, demostrando que era necessário repensar esta demanda, e que os métodos tradicionais não davam conta do restabelecimento do bem estar , da saúde mental destes paciente.
     Relendo e resgatando nossa história , o Brasil hoje se empenha em  tornar aplicável a  Lei Antimanicomial n.º 10.216, de 6/4/2001, que dispõe sobre a humanização da assistência, a gradativa desativação dos manicômios e a implementação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que, junto com os Serviços Residenciais Terapêuticos (Portaria GM n.º 106, de 11/2/2000), são parte integrante da Política de Saúde Mental do Ministério da Saúde, essenciais no processo de desinstitucionalização e reinserção social dos egressos dos hospitais psiquiátrico.
    Sabemos que não basta apenas não internar, não basta apenas fechar o hospital, não basta apenas  mudar denominações: deixar de ser paciente para ser usuário, e, usuário em assistido.O importante não é só atender as políticas públicas de saúde, mas atender as necessidades efetivas que o paciente psiquiátrico requer.
   “A substituição dos hospitais psiquiátricos enquanto asilos cronificantes, não significa o fim dos problemas mentais e de suas conseqüências sociais. Por isso, mais do que nunca, devemos interrogar-nos sobre nossa capacidade de lidar com o aparecimento de uma nova situação: a persistência dos problemas psiquiátricos e a presença de novas instituições destinadas a tratá-los”. (Silva, 1999).
    A  visão contemporânea mais aceita em  saúde mental é que a internação   seja evitada ao máximo e restrita para situações realmente incontornáveis. Mesmo quando uma internação psiquiátrica se impõe, o psiquiatra e os familiares devem ter em mente que o período de tempo no hospital há que ser o menor possível, para que não se rompam os vínculos afetivos e sociais do paciente, não o expondo assim ao raciocínio, ainda que inconsciente, de "se livrar do problema" - ou seja: do próprio “doente mental “ através de uma internação. O atendimento ambulatorial é o ideal para a maioria dos casos e, graças a  eficazes medicamentos , o psiquiatra consegue controlar os sintomas e manter o doente com transtorno mental no convívio normal. O que não acontecia na visão tradicional de assistência ao “doente mental”, o lema era higienizar a sociedade com a segregação destes doentes.
   A abordagem multidisciplinar, ou seja: conjunta entre um psiquiatra, um psicólogo, um assistente social e um neurologista, é em todos os casos a mais indicada. O auxílio de um terapeuta ocupacional especializado em saúde mental, um arteterapêuta, uma enfermagem igualmente especializada, um professor de educação física e terapeutas corporais podem também contribuir para amenizar o sofrimento  deste paciente.
     Entendemos que é necessário de fato humanizar esta visão dos doentes com transtornos mentais , bem como reconhecer  a nossa natureza humana  de forma holística e percebermos  o homem não apenas como um número, como mais um diagnóstico rotulado, um prontuário,como uma devolutiva de um teste psicológico. O ser humano é mais que uma parte.
  Humanizar é perceber as pessoas em sua totalidade física, mental, afetiva e espiritual , tendo uma visão que envolve a bioética. Este é um paradigma que precisamos entender,existencializar a vida.

 JANE

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

# Estações da vida # Martha Medeiros #


   


  Antigamente, quando ficava triste, eu queria que a alegria viesse em meu socorro em minutos, como se ela fosse a próxima estação do metrô. Não queria atravessar ruas desertas, pontes frágeis, transversais melancólicas, não queria percorrer um trajeto longo até conquistar um estado de espírito melhor. Queria transformação imediata: da estação Tristeza para a estação Hip-Hip-Hurra, sem escala e sem demora.


   Eu era ingênua em acreditar que poderia governar meus sentimentos. Como se fosse possível passar por estações deprimentes sem as ver, deixá-las para sempre presas no underground e saltando nas estações que interessam: Euforia, Segurança, Indepêndencia. Os pontos turísticos mais procurados.

   Viver é uma caminhada e tanto, não tem essa colher de chá de selecionar onde descer. É preciso passar por tudo: pelo desânimo, pela desesperança, pela sensação de fracasso e fraqueza, até que a gente consiga chegar a uma praça arborizada onde iniciam outras dezenas de ruas, outras tantas passagens, e a gente segue caminhando, segue caminhando.

   Locomover-se desse jeito é cansativo e lento, mas sei que não existe outra maneira consciente de avançar. Metrôs oferecem idas e vindas às cegas. Mantém nossas evoluções escondidas no subterrâneo. A gente não consegue enxergar o que há entre um desgosto e um perdão, entre uma mágoa e uma gargalhada, entre o que a gente era e o que a gente virou.

   Não tem sido fácil, mas sinto orgulho por ter aprendido a atravessar, em plena luz do dia, o que em mim é sombrio e intricado. Não me economizo mais. Me gasto.


Martha Medeiros

domingo, 6 de outubro de 2013

# Medo - Até onde ele nos controla ? Visão Transpessoal - #

Pânico, medo e fobia > Psicólogo em São Paulo


   Se pararmos  uns 05 minutos para pensarmos em nosso maior medo e escrevermos no papel, e lermos pausadamente, refletindo, poderemos também nos perguntar, o que estou fazendo para vencer este medo ? Ou se eu perguntar a um amigo- O que você faria , ou diria, para uma pessoa que tem este tipo de medo, (o seu) ? E  perguntasse a este amigo também, qual o seu maior medo ? Será que teremos uma palavra  de coragem para o “outro” ? Será que o “outro” vai entender o meu medo ?
   Esta dinâmica é um bom começo para  pensarmos em nossos medos com mais profundidade, procurando as suas origens, verificando o quanto ele interfere em nossas emoções e sentimentos.Fugir do medo não é aconselhável, enfrentá-lo face a face é o nosso desafio, manter contato com ele é recurso terapêutico que vai nos ajudar a vencê-lo ou então administrá-lo para que ele não nos paralise.
    Para Gandhi  o medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.
   O medo se apresenta por uma perturbação frente a uma idéia de que se está exposto a algum perigo, que pode ser real ou imaginário.O medo é uma reação normal, em certas circunstâncias, um mecanismo de defesa natural, quando dentro de situações em que o indivíduo não se deixe ser controlado e paralisado pelo medo. Comportamentos de insegurança, timidez, em seus níveis relativamente “razoáveis”, podemos dizer que fazem parte de nossa insegurança emocional, que ainda frágil  ressente-se de algumas atenções e carências, que gostaríamos de receber do “outro”. Mas quando este medos, vão se intensificando, podem desencadear a síndrome do pânico ou transtornos depressivos.
    Podemos  considerar como  medo quando existe um estímulo desencadeador externo óbvio que provoca comportamento de fuga ou evitação.O medo libera os  hormônios como a adrenalina, que causam imediata aceleração dos batimentos cardíacos. É uma resposta do organismo a uma estimulação aversiva, física ou mental, cuja função é preparar o sujeito para uma possível luta ou fuga.
    Antes de sentir medo, a pessoa experiencia a ansiedade, que é uma antecipação do estado de alerta.
   O entendimento transpessoal  destes  estados de medo, tem resposta em  nossa culpa que está gravada em nosso inconsciente. Conquistadores que já somos de nossa razão, acordando nosso self para sua individuação, nos vemos fascinados pelas nossas possibilidades de aspiração de uma vida melhor, mais tranquila, em consonância com a sintonia cósmica, mas quando os arquivos do  nosso inconsciente recebem  comandos equivocados, abrem gatilhos nesta existência acionando as “zonas de desconforto emocional” que estão gravadas em nossa vivência espiritual como “arquivos comprometidos diante da Lei de Deus”, vamos chamá-los assim, e esta contradição, esta dialética, em muitas pessoas reverberam em uma culpa enorme, um medo assustador, causando pavores incríveis, transtornos fóbicos, que paralisam o seu viver, por medo talvez de reincidir naqueles aspectos que mais doem e incomodam a sua existência atual.
A luta  entre a sombra, o negativo de cada um de nós, exprimindo seu lado não aceito que habita em nós e a luz  que desejamos ser. O antídoto do medo é o amor. As vezes não temos este recurso em nós mesmos, pois nestes momentos a nossa autoestima está muito diminuída. Precisamos fazer o caminho para pedir ajuda a um amigo, familiar, terapêutico ou / e religioso.
Joanna de Ângelis , nos diz que no medo, existem dois fatores:
   1- fatores endógenos, que diz respeito as nossas atitudes equivocadas em existências passadas que podem se apresentar nesta atual vivência como sutis obsessões.  De uma forma geral ,podemos pensar que em meio as diversas Leis  Divinas que regem  todos os corpos do universo é a Lei da atração da sintonia e do amor,  as que mais alicerçam o nosso cotidiano. Ficamos assim, envoltos nesta Lei de Atração, sinalizando com nossas ondas mentais as nossas ações que estão impressas no corpo perispiritual, que por sua vez fica instalado no inconsciente. Quando o acionamos capturamos as ondas mentais concernentes aquele momento histórico nosso, juntamente com quem participou dele, e se temos desafetos , poderemos estar atraindo-os, gerando assim algum tipo de processo de influenciação, que pode nos causar algum desconforto. Daí, muitas vezes vermos determinados comportamentos estranhos em nossos parentes amigos, entre outros, onde a medicina e a psicologia  estudam como : TOC (Transtorno obsessivo compulsivo ) TDAH ( Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), TOD ( Transtorno de oposição e desafio), TEI ( Transtorno explosivo Intermitente), entre outros. Somente um olhar holístico dará a esta pessoa o acolhimento que a sustentará para superar esta fase de perturbação de sua psique.
 Estes sintomas de medos ou de transtornos fóbicos podem estar correlacionados a situações vivenciadas em vidas anteriores.As vezes uma morte súbita, uma morte traumática, pode ter gerado uma memória espiritual naquela pessoa que ao estar em contado nesta existência com algo que a faz sentir algum envolvimento com a situação associativa similar, a  sensação de pânico que já foi vivenciada, retorna. Assisti  um relato na TV, de uma  pessoa que tinha pânico de gatos, quando em Terapia de regressão de vidas passadas   ela viu a cena onde ela era devorada por um felino. O gato foi o gatilho nesta atual existência.
 Na individuação, na busca de auto realização precisamos diferenciar e integrar todas as nossas  instâncias psíquicas: “eu”, persona, anima ou animus e a sombra, em relação ao Si-mesmo e ao coletivo, para que alcancemos assim, o nosso  desenvolvimento  no âmbito pessoal, espiritual e coletivo.
   Os antídotos que mais precisamos para vencer o medo são: coragem, desapego, gratidão, igualdade, confiança, segurança e ação.
 Para Joanna de Ângelis o medo é sempre injustificável, seja como for que se expresse.
   2- Fatores exógenos – Diz respeito as atitudes e hábitos educacionais que recebemos e damos dentro de nosso lar, nossa primeira escola existencial. Há pais que atemorizam seus filhos. Certa vez uma adolescente me falou que sua irmã mais velha educava os filhos de uma forma muito boa, fiquei curiosa e perguntei, como ela faz? Ao que respondeu: - Toda vez que as crianças fazem uma “bagunça, desobediência “ela coloca as crianças em um quarto escuro que fica nos fundos da casa, e que só saem de lá depois que se arrependerem do que fez. Então pensei : Quantos medos levarão estas crianças para a vida adulta ?
   Há cantigas de roda que   são aterrorizadoras....boi da cara preta, pega esta criança.... a canoa virou.., então todos morreram e a culpa é sua porque você não soube remar ?...Atirei pau no gato....Samba Lelê está doente, está com a cabeça quebrada...precisa de dezoito lambadas...Coitado do Samba Lelê,   não pode chorar, sentir dor, que vai  levar lambadas???!!!!Quantas coisas nós pais precisamos rever para darmos uma boa educação moral aos nossos filhos.
   Vivemos em uma sociedade que nos bombardeia com notícias de violência, assaltos, guerras, terremotos,  transformando o  nosso cotidiano em verdadeira tormenta de medos e inseguranças. Vivemos nossas práticas socioculturais em função das mudanças tecnológicas, a cultura de convergências nos chama para  a globalização que nos aprisiona muita das vezes em sua ideologia consumista e outras vezes nos conclama a criticar, sair do estado de alienação para uma prática libertadora, participativa nas  redes sociais.
    Ante tais acontecimentos os medos poderão sempre ressurgir pois os fatos neste nosso momento de transição exige de nós uma postura de escolha, ou permanecemos atavicamente presos aos medos ou optamos pelo amor, posto que os dois não conseguem conviver no mesmo espaço.
   Momento difícil este de transição, precisamos  de muita fé, amor e vontade para vencermos nossos medos e acreditarmos de fato que o melhor está por vir.

Jane.

Psicologia Transpessoal com base nos ensinos de Joanna de Ângelis.


Poesia maravilhosa !!!!!


  
EU    CAÇADOR     DE     MIM
Compositor: Sérgio Magrão

Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Nada a temer

Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim