domingo, 15 de fevereiro de 2015

# A Raiva :( :( #????&%$$ /!!!!

 
    A raiva é uma das emoções mais presentes na vida moderna, parte natural do nosso processo de maturidade emocional. A raiva é um estado de humor, uma dificuldade em lidar com o acúmulo de estresse diário ou com situações de perdas. É uma resposta natural, adaptativa a situações em que o indivíduo está diante de um grande perigo ou algo indesejado.
   Não há quem já não tenha sido vítima da raiva. Todos os dias nos deparamos com diversas pessoas, no trabalho, no trânsito, nas conversações cotidianas...sendo estas as mais diversas, portadoras dos mais variados estados de ânimo. Não raro, alguma palavra mal empregada, algum tom de voz equivocado, e então nos sentimos ofendidos, tendo a raiva como reação imediata.
   A raiva acompanhada da intolerância tomam conta de nossos sentidos. Achamos que tudo é culpa do outro, nos escondendo em escafandros, onde na  verdade deveríamos nos desnudar,  entendermos a  nossa incompetência emocional em assumir nossos sentimentos ,o que nos causa  muito sofrimento.
  Neste processo natural de compreensão de nossa sombra, na busca de nossa individuação, nos perdemos deste elo da cadeia da evolução de nossa psique, a nossa luz se esconde,  e começamos a desenvolver  a raiva de nós mesmos e do mundo, deixando prevalecer a nossa sombra.
   Esteja muito bem escondida dentro de nós ou sendo expressa violentamente, ela nos incomoda e provoca culpa. Afinal, quem gosta de estar perto de alguém que sente raiva, ou quem gosta de estar com este sentimento preso em seu psiquismo ?
   O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência frente a nossa falha em controlar uma pessoa, uma situação ou a nós mesmos
ESTES SENTIMENTOS GERAM MUITA TENSÃO, ESGOTANDO A NOSSA ENERGIA PSÍQUICA.
   Por isso, quando sentirmos raiva, é bom perguntar-nos: "o que estou querendo controlar?" e aceite que não cabe a você dominar a situação ou quem quer que seja. Tente se adaptar, relaxe e encontre outras formas de resolver o que precisa.
    É sempre bom pensarmos que :Importante é não negar a raiva. Ela está ali, existe, portanto , aceite-a ; canalize a raiva para algo positivo, procure o seu prazer em fazer algo que goste, pintar, desenhar, costurar..enfim quantas coisas podemos fazer e por fim , não culpe ninguém pelo que você está sentindo, isto faz parte de sua vivência, de suas emoções, logo você tem que dar conta disto.
                Joanna de Ângelis nos diz : Como impedir que esta sensação inquietante se alastre e não ocupe mais espaços na nossa mente e sentimentos?
    E ela responde :  Primeiro passo a ser dado é a aceitação de se estar sentindo raiva. Não há motivos para nos envergonharmos da raiva e do fato de senti-la. Camuflá-la perante atitudes de falsa humildade e santificação são atitudes de quem ilude a si próprio, optando pelo parecer em detrimento do ser.
    Em seguida devemos nos indagar: “ Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa? Por que me deixei atingir tanto? O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequilibrar o restante do dia?”
    Neste momento inicia-se a racionalização da raiva, e então é que percebemos que nós mesmos tivemos uma participação ativa na sua elaboração. Não foi o outro que produziu raiva em mim, pois somos nós que estamos sentindo raiva, logo nós mesmos a produzimos. Está em nós a sua origem e não no exterior.

    A partir desse momento nós começamos a perceber que na verdade a sensação de inferioridade ou de ofensa não foi produzida pelo outro, ela já existia dentro de nós. Seria como se a palavra empregada fosse a chave certa para uma determinada idéia existente dentro de nós mesmos – ela já estava ali – bastava acioná-la.

    Decorre daí o enunciado de Joanna de Ângelis, de que “a raiva é o lançamento de uma cortina de fumaça sobre nossos próprios defeitos, a fim de que eles não sejam percebidos pelos outros”, sendo que quanto maior for o complexo de inferioridade da pessoa, mais vulnerável ela será a tudo o que for direcionado a ela do mundo exterior.
                        
       A felicidade é um estado consequente .
Jane