arde pelo dia que sombreou a semente mais ácida
jogada ao chão,
mergulha no labirinto dos segredos da terra, rega seu torrão.
O fruto que de verde grita,
espera o silêncio do tempo,
das mãos que o afaga, com sorriso de paga
onde ocultar alegria do homem com mesa farta ?
Do sumo dos frutos rotos, destino dos labores
jogados às raízes ásperas da árvore
com o vento, o balanço do berço chega,
fertiliza de mansinho seu ventre o canto dos sabiás.
A parideira árvore amadure
aspereza agora plasticidade, grito de liberdade
folhas se renovam na relva ao entardecer.
Revoadas de pássaros se aninham para aprender.
Jane Givanoite
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