O concretismo foi um movimento vanguardista que ocorreu nas artes plásticas, na música e na poesia. Surgiu na Europa, na década de 1950, e teve seu auge até a década de 1960.
Os artistas precursores deste movimento foram:
Max Bill (artes plásticas),
Pierre Schaeffer (música) e
Vladimir Mayakovsky (poesia).
Na literatura, os poetas concretistas buscam utilizar efeitos gráficos, aproximando a poesia da linguagem do design.
Os concretistas abandonam o subjetivismo exacerbado e passam a valorizar o aspecto gráfico, valorizando os desafios da ótica e da semiótica.
No Brasil, os desdobramentos da arte concreta na poesia se evidenciam em São Paulo pelo lançamento da revista Noigandres, em 1952, editada pelos irmãos Haroldo de Campos (1929-2003) e Augusto de Campos (1931) e Décio Pignatari (1927).
No Rio de Janeiro, alunos do curso de Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), tendo como teóricos os críticos Mário Pedrosa (1900-1981) e Ferreira Gullar (1930), formam o Grupo Frente, em 1954. Fundado por Aluísio Carvão (1920-2001), Carlos Val (1937), Décio Vieira (1922-1988), Ivan Serpa, João José da Silva Costa (1931), Lygia Clark (1920-1988), Lygia Pape (1927-2004) e Vicent Ibberson,e ao qual aderem em seguida Hélio Oiticica (1937-1980) e César Oiticica (1939), Elisa Martins da Silveira (1912-2001), Emil Baruch (1920), Franz Weissmann (1911-2005), Abraham Palatnik (1928) e Rubem Ludolf (1932-2010.
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