SEBASTIÃO SALGADO natural de Aimorés, Minas Gerais, Brasil, nasceu em 08 de fevereiro de 1944.
Estudou economia no Brasil entre 1964 e 67. Fez mestrado na mesma área na Universidade de São Paulo e na Vanderbilt University (EUA). Após completar os seus estudos para o doutoramento em economia pela Universidade de Paris, em 1971, trabalhou para a Organização Internacional do Café até 1973.
Estudou economia no Brasil entre 1964 e 67. Fez mestrado na mesma área na Universidade de São Paulo e na Vanderbilt University (EUA). Após completar os seus estudos para o doutoramento em economia pela Universidade de Paris, em 1971, trabalhou para a Organização Internacional do Café até 1973.
Depois de pedir emprestada a câmera da sua mulher, Lélia, para uma viagem a África, Salgado decidiu, em 1973, trocar a economia pela fotografia. Trabalhou para as agências Sygma (1974-1975) e Gamma (1975-1979). Eleito membro da Magnum Photos, uma cooperativa internacional de fotógrafos, permaneceu na organização de 1979 a 1994.
A metodologia de trabalho de Sebastião Salgado é fortemente influenciado pela técnica do ”mometo decisivo”, empregada pelo fotógrafo Francês Henri Cartier Bresson. Esta técnica consiste em fotos diretas, disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desta forma, o fotógrafo procura transmitir em um “shot” todo o drama e impacto da situação observada.
Observa-se que todo o trabalho de Salgado é realizado em preto e branco. A ausência de cor significa ausência de informação, isto é, o foco está na clareza da situação retratada. O autor da foto deseja que aquele que a observa concentre-se na situação em si, e não em um ou mais elementos da mesma, o que interessa é o contexto, o impacto do momento retratado.
Em suas fotos objetiva enfatizar a ausência de cor mostrando-nos o drama da situação retratada, a dor e o desespero. Metaforicamente é como se o mundo perdesse a cor, a vida, a alegria, já que Salgado utiliza sua fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo.
Viajando pela América Latina durante sete anos (1977-1984), Salgado foi a pé a povoados remotos. Neles capturou as imagens para o livro e a exposição Outras Américas (1986), um estudo das diferentes culturas da população rural e da resistência cultural dos índios e de seus descendentes no México e no Brasil.
Nos anos 80, trabalhou 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras durante a seca na região do Sahel, na África. Na viagem produziu Sahel: O Homem em Pânico (1986), um documento sobre a dignidade e a perseverança de pessoas nas mais extremas condições. Entre 1986 e 1992, fez Trabalhadores (1993), um documentário fotográfico sobre o fim do trabalho manual em grande escala em 26 países. Em seguida, produziu Terra: Luta dos Sem-Terra (1997), sobre a luta pela terra no Brasil, e Êxodos e Crianças (2000), retratando a vida de retirantes, refugiados e migrantes de 41 países.
Nos anos 80, trabalhou 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras durante a seca na região do Sahel, na África. Na viagem produziu Sahel: O Homem em Pânico (1986), um documento sobre a dignidade e a perseverança de pessoas nas mais extremas condições. Entre 1986 e 1992, fez Trabalhadores (1993), um documentário fotográfico sobre o fim do trabalho manual em grande escala em 26 países. Em seguida, produziu Terra: Luta dos Sem-Terra (1997), sobre a luta pela terra no Brasil, e Êxodos e Crianças (2000), retratando a vida de retirantes, refugiados e migrantes de 41 países.
Fotógrafo reconhecido internacionalmente e adepto da tradição da “fotografia engajada”, Sebastião Salgado recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho.
Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e UNICEF, Salgado fez uma mostra de 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de seu livro “As Crianças” numa exposição na sede das Nações Unidas em Nova York.
Alguns prêmios:
• Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
• Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
• Prêmio World Press Photo
• The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
• Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência’ nos Estados Unidos.
• Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.
• Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
• Prêmio Overseas Press Oub oí America.
• Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
• Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.
San Juan, Chimborazo-Equador, 1979
Refugiados no Korem Camp – Etiópia – 1984
“Mais do que nunca, sinto que a raça humana é uma só. Existem diferenças de cor, língua, cultura e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são iguais. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas … ”
“Eu acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não doando bens materiais, mas participando, sendo parte da discussão, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”.
Sebastião Salgado
OBRAS :
Trabalhadores (1996)
Terra (1997)
Serra Pelada (1999)
Outras Américas (1999)
Retratos de Crianças do Êxodo (2000)
Êxodos (2000)
O Fim da Pólio (2003) - poliomielite -
Um Incerto Estado de Graça (2004)
O Berço da Desigualdade (2005)
África (2007)
Gênesis (2013)
OBRAS :
Trabalhadores (1996)
Terra (1997)
Serra Pelada (1999)
Outras Américas (1999)
Retratos de Crianças do Êxodo (2000)
Êxodos (2000)
O Fim da Pólio (2003) - poliomielite -
Um Incerto Estado de Graça (2004)
O Berço da Desigualdade (2005)
África (2007)
Gênesis (2013)