sexta-feira, 12 de novembro de 2021

#EDUCAÇÃO POSSÍVEL COM : PESTALOZZI -DIESTERWEG- PAULO FREIRE E XESUS JARES.

  •  "A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim de ação. É atividade."

Johann Heinrich Pestalozzi
       Johann Heinrich Pestalozzi , nasceu em Zurique, 12 janeiro de 1746 , faleceu em Brugg em 17 de fevereiro de 1827.
       Antecipando concepções do movimento da Escola Nova, que só surgiria na virada do século 19 para o 20.
     Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. "Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação", diz a escritora Dora Incontri.
     Outro significativo autor  para a educação é Friedrich Adolph Wilhelm Diesterweg (29 de outubro de 1790 em Siegen - 7 de julho de 1866 em Berlim ).
   Foi um educador , pensador e político liberal progressista alemão. Contemporâneo de Pestalozzi, de onde queremos abordar o surgimento da Pedagogia Social com ele.
      Em seu esforço para reformar a escolaridade, Diesterweg queria remover a influência política e religiosa no próprio ensino e, em vez disso, envolver mais um fator social. 
   Ele acreditava na disponibilidade da educação: “primeiro educa os homens, antes de se preocupar com a sua formação profissional ou de classe, porque]o proletário e o camponês devem ambos ser educados para se tornarem seres humanos”; ele também acreditava que, por meio da educação, os pobres poderiam ser ajudados. 
     Queria a profissionalização dos professores do Estado e lutou pela autonomia relativa das escolas; ele também influenciou os professores da época por meio de seu jornal Rheinische Blätter .
    Ele escreveu 50 livros e publicou cerca de 400 artigos.
    Adolph Diesterweg, que conceitua o termo Pedagogia Social pela primeira vez em 1850, embora a expressão já aparecesse em 1844 nos trabalhos de Magweer.
   A Pedagogia Social surgiu depois da revolução industrial, em França, e é entre as duas grandes Guerras, devido á necessidade de intervir junto de uma população mais jovem e com problemas sociais, que se anuncia o aparecimento da Pedagogia Social.
       Pedagogia Social é uma ciência da educação social, dirigida a indivíduos e grupos e na qual se centraliza nos problemas humanos e sociais, na qual podem ser tratados a partir de empenho educativo, é uma ciência do trabalho social a partir de uma perspectiva educativa, socioeducativa.
        A  Pedagogia Social como uma das áreas no campo, do Trabalho Social, envolve-se numa série de especialidades como por exemplo, atenção à infância com problemas (abandono, ambiente familiar desestruturado...); prevenção e tratamento das toxicomanias e do alcoolismo; prevenção da delinqüência juvenil. (reeducação dos dissocializados); educação de adultos, entre outros.
     Destacam-se os modelos de educação popular com a abordagem teórica desenvolvida por Paulo Freire para a educação de adultos, na década de 60.
    A pedagogia de Freire difundiu-se e influenciou nas campanhas de alfabetização e na educação em geral. Com uma pedagogia “não autoritária”, a pedagogia do oprimido tem como objetivo central a “conscientização” como condição para transformação social, implicações políticas que transcendem a educação escolar registra Torres (1992) 
     Pode-se afirmar que Paulo Freire é o representante nacional da Pedagogia Social e que sua obra é reconhecida internacionalmente nesta perspectiva.
     Movimentos estes que deram suporte para surgimento da Pedagogia da Convivência, com   XESUS JARES , que faleceu em 2008. Era professor catedrático da Universidade A CORUÑA, Espanha. Em 1983 fundou o coletivo Educadores pela Paz da Nova escola Galega.
      Nos convidando a refletir que:

"Pedagogia da convivência' é um convite ao diálogo, à reflexão crítica e à participação global sobre um tema fundamental para nosso modelo educativo e social - afirmar a necessidade e a possibilidade de educar para a convivência a partir de critérios democráticos. Respeito, direitos humanos, ternura, diálogo, solidariedade e esperança são alguns dos marcos e conteúdos que viabilizam um convívio edificante e promissor, capaz de orientar as energias vitais e cognitivas tanto de educandos quanto de professores, indivíduos, grupos e comunidades. 
     Na perspectiva do autor, as famílias têm de ser o primeiro laboratório de resolução não violenta de conflitos, para o qual é necessário qualificar a capacidade de escuta e percepção de uma situação por diferentes ângulos, considerando sempre o contexto, os protagonistas e os valores que estão envolvidos nela."

   A pergunta que fica nesta perspectiva é: Que convivência nós aspiramos viver e para qual queremos educar?
  Para Jares, esse modelo seria de uma convivência democrática, pautada no Estado de Direito assentado na justiça social, além do cumprimento de todos os Direitos Humanos de maneira universal. 

Jane



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