quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

# Brisa


Uma voz que ecoa solta no ar
trás um aroma de renovação,
mesmo sem saber, está presente,
mesmo sem querer é presença,
mesmo que não queira participar, está lá.
Que fazer para escapar desta brisa ?
Corro na relva de meus pensamentos, mas o trigal me impede de ir adiante,
não posso sair de meus limites,
Tenho que esperar a colheita, para que os espaços apareçam.
Esperar....
Quanto tempo esperar para sentir a brisa fresca do amor, da meditação, da paz?
Paciência, talvez seja você minha companheira, que falseia esta brisa com um sopro esporádico de amor, que  refresca   ninha alma, tenho me contentado com tão pouco.
O pouco que hoje quantifico já é muito, o superflúo já passou. O raio do sol, o cheiro da chuva no solo fértil , é muito, o sorriso de meu filho é tudo, sorriso de meus companheiros de jornada é prêmio que guardo na memória   do balancete do meu dia.
De tão pouco precisamos,
Apenas uma brisa suave no rosto, nos acenando que está presente, tocando na nossa alma.
 Jane Givanoite

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