sábado, 16 de maio de 2020

#Clarisse Lispector- POESIAS

Amor platônico: por que acontece e como lidar

ISSO É MUITA SABEDORIA


Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. 

Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.

 Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição.

 Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
 Os sentimentos são sempre uma surpresa. 

Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer.

 Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de mais nada fazer.

Clarice Lispector
Liberdade de expressão não vale nada se forem consideradas apenas ...
- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.

Clarice Lispector

É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.... Frase de Clarice Lispector.
Livro- Felicidade Clandestina - Clarice Lispector -+ Brinde - R ...
O centenário de seu nascimento, se dá neste ano, 2020.
 Clarice Lispector, que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, (1920-1977) desponta na literatura brasileira como uma escritora que mergulhou fundo nos recônditos da consciência humana, colocando a linguagem, o exercício incessante com as palavras, acima de qualquer convenção literária. Tanto que sua estreia, por meio do romance "Perto do Coração Selvagem", lançado em 1943, causou certo mal-estar entre os críticos por convidar leitores e leitoras a um olhar para dentro, rompendo com a literatura fortemente realista que predominava na época.


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