sábado, 28 de junho de 2014

FOTÓGRAFO : SEBASTIÃO SALGADO

sebastiao salgado enio leite escola focus projeto genesis cursos de fotografia online escola de fotografia     SEBASTIÃO    SALGADO natural de Aimorés, Minas Gerais, Brasil,  nasceu em  08 de fevereiro de 1944. 

  Estudou economia no Brasil entre 1964 e 67. Fez mestrado na mesma área na Universidade de São Paulo e na Vanderbilt University (EUA). Após completar os seus estudos para o doutoramento em economia pela Universidade de Paris, em 1971, trabalhou para a Organização Internacional do Café até 1973. 

   Depois de pedir emprestada a câmera da sua mulher, Lélia, para uma viagem a África, Salgado decidiu, em 1973, trocar a economia pela fotografia. Trabalhou para as agências Sygma (1974-1975) e Gamma (1975-1979). Eleito membro da Magnum Photos, uma cooperativa internacional de fotógrafos, permaneceu na organização de 1979 a 1994. 

    A metodologia de trabalho de Sebastião Salgado é fortemente influenciado pela técnica do ”mometo decisivo”, empregada pelo fotógrafo Francês Henri Cartier Bresson. Esta técnica consiste em fotos diretas, disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desta forma, o fotógrafo procura transmitir em um “shot” todo o drama e impacto da situação observada.
Observa-se que todo o trabalho de Salgado é realizado em preto e branco. A ausência de cor significa ausência de informação, isto é, o foco está na clareza da situação retratada. O autor da foto deseja que aquele que a observa concentre-se na situação em si, e não em um ou mais elementos da mesma, o que interessa é o contexto, o impacto do momento retratado. 
  Em suas  fotos objetiva enfatizar a ausência de cor mostrando-nos o drama da situação retratada, a dor e o desespero. Metaforicamente é como se o mundo perdesse a cor, a vida, a alegria, já que Salgado utiliza sua fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo.



   Viajando pela América Latina durante sete anos (1977-1984), Salgado foi a pé a povoados remotos. Neles capturou as imagens para o livro e a exposição Outras Américas (1986), um estudo das diferentes culturas da população rural e da resistência cultural dos índios e de seus descendentes no México e no Brasil. 

   Nos anos 80, trabalhou 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras durante a seca na região do Sahel, na África. Na viagem produziu Sahel: O Homem em Pânico (1986), um documento sobre a dignidade e a perseverança de pessoas nas mais extremas condições. Entre 1986 e 1992, fez Trabalhadores (1993), um documentário fotográfico sobre o fim do trabalho manual em grande escala em 26 países. Em seguida, produziu Terra: Luta dos Sem-Terra (1997), sobre a luta pela terra no Brasil, e Êxodos e Crianças (2000), retratando a vida de retirantes, refugiados e migrantes de 41 países. 

   Fotógrafo reconhecido internacionalmente e adepto da tradição da “fotografia engajada”, Sebastião Salgado recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. 

                 


  Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e UNICEF, Salgado fez uma mostra de 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de seu livro “As Crianças” numa exposição na sede das Nações Unidas em Nova York.
sebastiao-salgado-12
Alguns prêmios:

• Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
• Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
• Prêmio World Press Photo
• The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
• Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência’ nos Estados Unidos.
• Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.
• Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
• Prêmio Overseas Press Oub oí America.
• Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
• Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.


sebastiao-salgado-07
San Juan, Chimborazo-Equador, 1979

sebastiao-salgado-08















Segunda Guerra pela libertação da Angola – 1975


Refugiados no Korem Camp – Etiópia – 1984


“Mais do que nunca, sinto que a raça humana é uma só. Existem diferenças de cor, língua, cultura e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são iguais. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas … ” 


“Eu acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não doando bens materiais, mas participando, sendo parte da discussão, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”.

Sebastião Salgado

OBRAS :
Trabalhadores (1996)
Terra (1997)
 Serra Pelada (1999) 
Outras Américas (1999)
 Retratos de Crianças do Êxodo (2000)
 Êxodos (2000)
 O Fim da Pólio (2003)  - poliomielite -
 Um Incerto Estado de Graça (2004) 
O Berço da Desigualdade (2005) 
África (2007)
 Gênesis (2013) 


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Pensando um pouco sobre o mito da caverna de Platão....



   Platão , era grego, como sabemos um dos mais importantes filósofos do período clássico de nossa história, Viveu pelos anos de 428 a 347 A.C. e sempre estava com seu grande mentor Sócrates  e de seu aluno Aristóteles. Que trio heim !!!! Altos papos rolavam por ali....
   Sócrates sempre insistia com seus pupilos que a filosofia deveria sempre falar das questões cotidianas, falar de pessoas comuns, assim como ele, que era filho de pedreiro e de uma parteira. Não deixou suas ideias escritas, como conjunto de suposições, teorias,mas os seus fiéis discípulos Platão e Xenofonte deixaram para nós os relatos da vivência de seu grande mentor.
   Sócrates nos convida a sempre reavaliarmos nossas ações, emoções, para que possamos desenvolver habilidades para modular as nossas reações negativas diante de certos conflitos, para que em mudando nossas crenças e emoções vamos conseguir  ressignificar nosso vivido para o pensamento de positividade, alteridade e otimismo, ao que já na pós  modernidade, se podemos chamar assim, os neurocientistas chamam de “reavaliação cognitiva”, onde podemos utilizar a habilidade de plasticidade de nosso cérebro, como já falava o filósofo estoico  grego Epiteto : ” Não há nada mais manipulável do que a psique humana.”
   Seguindo seu grande mestre, Platão nos traz seu pensamento dizendo que através do conhecimento é possível captar a existência do mundo sensível. No seu livro A República , ele nos fala do mito da caverna.
   Em síntese o mito da caverna , nos fala de prisioneiros que desde o seu nascimento, vivem atados em correntes em uma caverna e todo o tempo ficam olhando para a parede em frente. Esta parede é iluminada por uma fogueira que fica atrás deles. Nessa parede são projetadas suas sombras, suas formas, e todos passam o tempo todo olhando para as sombras, dando nomes, e tentando entender o que  sempre se repetia. Um dos prisioneiros escapa para o mundo exterior, e vê a luz do sol, e compreende a vida. Pensa em voltar a caverna e contar aos amigos sobre tudo que aprendeu. Mas teme ser tido como lunático.
   Simbolicamente podemos dizer que : a caverna – é o nosso mundo, onde somos os prisioneiros na eterna repetição de falsas crenças, o fogo – é a luz do sol do conhecimento, o prisioneiro que foge representa o anseio de nossa alma de libertar-se da sombra de sua ignorância , mas ainda temerária por  revelar-se.
   O mito da caverna é uma metáfora que acompanha nosso processo civilizatório. Somos ainda prisioneiros da sombra do poder, do orgulho, da vaidade, que nos afastam dos reais contornos, cores e  formas que a lógica do bom senso nos propõe como reflexão.
    As trevas da ignorância  de nossa complexidade metafísica expressam-se  como os prisioneiros da caverna que viam suas projeções na parede gigantescas, ficavam admirados de algo tão maior que eles mesmos, se iludiam, e não prestavam atenção em si mesmos, viviam da forma e não se questionavam sobre sua essência, transcendência.
     Na nossa contemporaneidade  fico a pensar  que  estamos ficando presos na caverna do tecnocentrismo . Será que estamos  nos  acorrentando às engrenagens  tecnológicas, que as vezes nos tiram o foco de nossa transcendência ? Será que estamos cuidando de nossa alma , como recomendava Sócrates ?
   Nada contra o movimento tecnológico, só acho que estamos ficando muito dependentes destes mecanismos  que sustentam vertiginosamente o modelo capitalista, consumista.
   E continuo eu a pensar cá com meus botões: Será que estou cuidando bem de minha alma, como recomendava Sócrates?

           Jane

"Quem acusa os outros pelos próprios infortúnios revela uma total falta de educação; quem acusa a si mesmo mostra que a sua educação já começou; mas quem não acusa nem a si mesmo nem aos outros revela que sua educação está completa."
Epiteto (55-135 d.C.) filósofo estoico da Grécia antiga


terça-feira, 17 de junho de 2014

A arte de conviver - dinâmica de grupo.

Visualiza Imagem - MTI 
   Estes 10 temas são muito bons para trabalharmos com dinâmica de grupo.  Grupos com mais de 10 pessoas os temas se repetem, mas as frases mudam.Cada um escolhe um papel pela cor e fala sobre a palavra  escrita  em cada papel e  logo após , lê a frase para o grupo.    A reflexão final pode ser : Qual destes 10 temas eu estou precisando desenvolver mais  no meu dia a dia ?
 Após a plenária, para finalização da vivência uma música relaxante é colocada e pede-se que cada um desenhe em folha A4 o  que sentiu  e se quiser , compartilhe suas emoções com o grupo.

1- TEMA : Saber falar e ouvir.

“Para saber falar , é preciso saber escutar” . 

2- Tema: Amizades
A melhor forma de manter a amizade acesa é utilizar do altruísmo.

3- Tema: Bom senso
Com discernimento, sempre haverá melhores resoluções.” A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram sobre elas” 

4-Tema: Convivência
-acatamento das desigualdades; -clima repeitoso; -bom nível; -respeito às diferenças.

5- Tema: Diálogo
Procure falar com clareza, moderar o entusiasmo, concentrar-se nos assuntos, ouça mais do que fale.Descubra o perfil da pessoa com quem está falando.

6- Tema: Harmonização
A  pessoa que não foca a harmonia surge a desarmonia, o mal estar , normalmente surgem dos detalhes insignificantes. Devemos ficar atentos.

7-Tema: Discernimento
Aquela conversa de leva-e-traz que cria atritos.Nunca deixe de discernir as comunicações.

8- Tema: Humildade .A prática da humildade serve para reconhecer os equívocos e deles desistir.Reconhecer os erros e corrigi-los faz parte da boa administração.

9- Tema: Generosidade
Exercite a generosidade e colha excelentes frutos.“A alma generosa prosperará, o que regar também será regado” 

10- Tema: Paz interior
“A candeia do corpo é o olho, sendo o teu olho bom, todo o teu corpo será luminoso.Mas se for mau, também o teu corpo será tenebroso.
“Para o homem iluminado, a estrada não tem sombras “. E aí a paz habita.

Conviver com as diferenças é uma grande arte, exige de nós sabedoria e humildade.
Para realmente iluminarmos os nossos caminhos precisamos  colocar luz em nosso olhar e ternura em nossos corações.

Jane

segunda-feira, 16 de junho de 2014

# Questões sociais e políticas que envolvem a Terceira Idade. #

     Envelhecer de fato é um empreendimento de longo prazo, tanto nos aspectos individuais quanto nos aspectos que envolvem a  nossa sociedade que ainda está cheia de preconceitos para acolher os idosos.
     Grande parte de nossa cultura ainda vive na ilusão das capas de revista, como se o belo fosse permanente, admirar uma bela capa de revista é muito bom, ver a arte do fotógrafo, a moda, a beleza da modelo, a produção da revista, mas o importante é focarmos  a nossa identidade, nossa autoestima, que precisa ser  admirada, amada e respeitada do jeitinho que somos,  mas com perspectivas de autoconhecimento e busca  de espiritualidade entendendo que tudo se transforma e precisamos estar preparados para as transições da vida.
   Pensando no Brasil que tem hoje 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos, destes, três milhões estão acima dos 80, sendo que a população brasileira nesta faixa etária cresceu 70% nos últimos dez anos. O Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os Estados com maior percentual de idosos, com 14,9% e 13,5% respectivamente.(dados de 2011).
   Como está esta população de idosos, principalmente os que dependem de asilos, abrigos, os que foram abandonados pela família, vivendo em situação de pobreza, exclusão social, vulnerabilidade social, onde muitos se encontram como moradores em situação de rua.
      Segundo Michele Gragnolati , o Brasil precisa se preparar urgentemente para os efeitos deste envelhecimento , para passar pelo chamado bônus demográfico, que é quando o força de trabalho de um país é muito maior do que a sua população dependente, podendo assim aumentar o PIB e dar sustentabilidade principalmente a Seguridade Social.
    As projeções mostram que o envelhecimento da população brasileira deve triplicar até 2050, revelou estudo divulgado pelo Banco Mundial (Bird). Assim, os idosos, que eram 4,9 % da população em 1950 , e demoraram 60 anos para dobrar essa proporção e chegar a 10,2% em 2011, vão passar para 29,7% até 2050.Isso é muito próximo dos 30% de idosos do Japão , que é hoje o país mais velho do mundo e é também o maior índices de todos os países europeus atualmente ( média de 24%).Isto nos remonta a questão previdenciária no Brasil , cujos gastos devem subir de seus atuais 11% do Produto Interno Bruto (PIB) para 16 % no ano de 2050.
   O crescimento da expectativa de sobrevida do brasileiro traz consigo sérias conseqüências no que se refere à formulação, implementação e financiamento das políticas sociais no Brasil, particularmente as relativas às questões da seguridade social e da saúde.
   A velhice saudável, advem de uma infância e juventude que foi vivida dentro de princípios que priorizavam o bem estar biopsicossocial. Se o país investe em políticas públicas de prevenção e acompanhamento a infância e ao jovem, está de fato proporcionando ao indivíduo uma vida mais saudável, com possibilidades de produzir , gerar receita para o Estado, ter direito a uma aposentadoria, viver como um cidadão investidos de plenos direitos à uma vida digna.
      Um outro lado desta situação  são  os  jovens/adultos que vivem na pobreza,na exclusão social  que tiveram precariamente acesso à saúde e educação e chegam na velhice,  com a saúde comprometida, baixa autoestima, abandonados pela família, com dependência química , principalmente o alcoolismo, e muitos  fazem da rua seu domicílio. 
     Quando chega a fase da velhice, onde muitos já passaram pelos albergues, não se ressocializaram, se vêem num empasse , para onde vou ? E os asilos públicos, ou conveniados, o que podem oferecer a esta população?
      É preciso que falemos sobre o impacto do aumento da expectativa de vida  e seus reflexos na demanda por instituições de longa permanência (ILPI) – ou asilos e abrigos. 
   O estudo “Condições de funcionamento e infraestrutura das instituições de longa permanência para idosos no Brasil”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), aponta a tendência de crescimento do número de idosos à procura dessas casas. A quantidade de familiares que antes cuidava dos mais velhos diminuiu. E, com o núcleo familiar cada vez menor, a busca por ‘cuidadores’ fora da esfera parental deve crescer.
      Um dos principais motivos pela busca de uma instituição desse tipo é a carência financeira e a falta de moradia. Segundo a pesquisa,(IPEA) isso explica o porquê de 65,2% das instituições brasileiras serem filantrópicas. Tanto nas filantrópicas como nas públicas há mais idosos independentes no que nas instituições privadas com fins lucrativos. 
   O idoso de uma ILPI particular costuma ter uma dependência física e mental mais elevada. Quando bem de saúde, essa pessoa continua a morar com a família ou sozinho, em vez de seguir para essas instituições.
       Existe no Brasil 3.548 ( estatística de 2010) instituições de longa permanência para os idosos. Apenas 6,6% das instituições brasileiras são públicas ou mistas
    Segundo Duarte, na atualidade, as instituições públicas geriátricas não servem como modelo de serviço para o idoso alcançar um estilo de vida com qualidade. ressalta que é compromisso de todos os profissionais de saúde criar condições para a geração de serviços de boa qualidade com enfoque específico, voltado ao direito do idoso como pessoa. SAYEG (1997), entretanto nos aponta o Brasil como um país carente de especialistas na área de saúde do idoso em conseqüência, principalmente, da impossibilidade da realização de cursos de extensão durante os períodos de formação universitária.
     Não adianta falarmos que estamos tendo agora uma expectativa de sobrevida, se não implementarmos as políticas públicas para amparar a população de idosos.   Com o sucateamento dos hospitais, as prefeituras envolvidas com dívidas públicas, fraudes, super faturamentos de suas “notas fiscais”, sem repassarem suas verbas para instituições da saúde  retardam a marcha do acesso aos serviços de boa qualidade que poderia ser oferecido à população. 
     Precisamos refletir  sobre as políticas públicas e programas do governo para atender a  terceira idade, em seus aspectos preventivos, informativos, para que conste  na pauta de nossos governantes  mais propostas que atendam estes excluídos socias, que não tiveram oportunidade de frequentar uma escola, muitos são iletrados, e vivem como invisíveis sociais.    Precisamos de programas socias  que envolvam  a família deste idoso , para que seja educada, preparada, para  a integração de seu idoso à sua nova realidade e a receber os cuidados de todos os familiares .
     O governo tem investido  muito lentamente em políticas de assistência aos idosos em conjunto com as ONGs, as entidades religiosas e associações filantrópicas para que eles tenham os seus direitos salvaguardados e atendidos imediatamente. 
    Os centros de referências à saúde do idoso formam criados com a intenção de atender os requisitos básicos como programa de capacitação das equipes de saúde com orientação treinamento, cuidados. Eles estão se especializando para fazer um atendimento integral pelo SUS, atendimentos geriátricos em ambulatórios, atendimentos domiciliares, reabilitação fornecimento de medicamentos, próteses, direito a opção ao tipo de tratamento e acompanhamento.

      Mas , ainda é pouco diante de toda demanda que temos.
    A família a sociedade e o Estado devem garantir aos idosos os direitos de cidadania e participação social, dando bem–estar e o direito à vida.


                    Jane

   E termino por enquanto ,este texto  com a  música do Raul Seixas :    Ouro de tolo:
   
“....E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social...
Eu que não me sento

No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...”



domingo, 15 de junho de 2014

IMAGINAÇÃO ATIVA

 


"Este processo de imaginação ativa é tornar  consciente o material que repousa no limiar inconsciente. Consciência é um esforço e você tem que dormir a fim de se recuperar da tarefa." 

Carl G. Jung

sábado, 7 de junho de 2014

# SAUDADE # POESIA



Hoje a saudade acorda lentamente em meu peito
Das amizades que acreditei
Da natureza humana singela que se robotizou atrás das amizades efêmeras
Transformando bons hábitos em esquecido manual
banalizando os sentimentos como algo  casual.

Saudade , nem sei de quem, mas de como tudo se transformou
o baú de lembranças vai se esvaziando
Os cadernos já gastos, folhas amarelas virou
a solidão invade as letras que não escrevem
cadernos vazios, folhas ao chão, ipês amarelos .

Olhares que se perdem, comodidade é presença.
Um sorriso morno, que retrata sua ausência
Um abraço que não enlaça um afago
uma palavra que não sai do olhar , presa ao visgo do chão.
Saudade  imensa, sem cobrança, só constatação.
Vontade de abraçar o mar.

Impermanência do viver, sinalizando mudar
Estranhezas e diferenças  são recados para o coração
A razão , se perde na rigidez de suas teias vorazes.
Saudade do colo materno,  aconchego de emoção.

Chega o vento suave do amor com gentileza
levantando poeira com delicadeza,
Trazendo  folhas de outono , em revoadas de cores , formas e perfumes diferentes.
Tempo de recomeçar sem estranhezas
Tempo de florescer com coragem.
Ipês amarelos.

.
 Jane

domingo, 1 de junho de 2014

Neurociência - poesia -

Nas reentrâncias.

Neurociência é revolução
saber que o cérebro atende, repetição,
redes neurais se encontram na aprendizagem.
Ritos de passagem
circuitos que se encaixam
sinfonia que orquestra
sinapses coloridas, arco íris de emoções.
Desejos, sonhos, poder e vontade.
Realidade que se perde no Kronos esquecendo-se do Kairos
Aprender é libertar-se.
É individualizar o educando
singularidade que se realiza inovando.
Memórias que consolidam-se
na magia da aprendizagem
passa veloz pelas curvas, pedaços de imagens
marcando no homem seu processo de individuação.
Ritos de passagem
O tempo é aprender.
Na vontade que se estabelece no prazer do saber.

Jane

Em formação - Neuropsicopedagogia e Educação Especial Inclusiva

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Pessoas são presentes

Pessoas são Presentes
Algumas chegam com
a embalagem bonita!...
Anunciando um evento qualquer....
Outras em embalagem comum!
Anunciando nada de especial...
Existem ainda aquelas que chegam...
com a embalagem machucada...
As quais não damos o menor valor...
Existem aquelas que chegam registradas!
Presentes valiosos!
Pois não se perdem no caminho...
Mas a embalagem não é um Presente!!!
E sim o seu conteúdo...
É com ele que aprendemos,
crescemos ou partilhamos.
Você... Eu... e outras tantas pessoas
Somos presentes umas para as outras.
É no afrouxar dos nós....
Que nos desembrulhamos pouco a pouco...
E aos poucos vamos percebendo e revelando...
O imenso presente contido...
VOCÊ!!



sábado, 24 de maio de 2014

# Pensando com Kierkegaard sobre o desespero humano #


O DESESPERO HUMANO 
Uma reflexão sobre os textos de
Sören Kierkegaard




    É fato que durante o presente século, tivemos a oportunidade de contemplar um crescimento incomensurável da tecnologia ao lado de grandes conflitos e crises existenciais que apontam para o desespero humano diante de tantas complexidades que envolvem a humanidade. Nossa sociedade está emocionalmente doente.
  Temos  um século marcado pela violência e degradação dos valores humanos. Temos muitos conflitos mundiais, várias guerras isoladas, milhares de agressões e atitudes equivocadas de líderes políticos, que nos causam profunda perplexidade. 
   Kierkegaard lá pelos anos 1849, escreve sobre o desespero humano. Ele é considerado o pai do existencialismo pois, segundo ele, mais importante do que a busca por uma verdade única que explique todo o universo, é a busca de verdades que sirvam para cada pessoa individualmente e se adaptem às escolhas que cada um fez para sua vida e a forma como essas pessoas  estruturaram o seu "eu". Consequentemente, a pedra fundamental de sua obra é a existência de cada um, naquilo que tem de singularidade.
   O existencialismo, que com ele se inicia, é um voltar-se para a concretude do indivíduo, para a sua singularidade e particularidade, na linguagem de Heidegger para o "ser-no-mundo". Ele (Heidegger), apresenta, para nós, o ser humano como aquele que se encontra em situação,  num círculo de afetos e interesses no qual o homem se acha sempre imerso, porém, nunca preso a ele, pois ao contrário, o ser humano está  sempre aberto para tornar-se algo novo, sempre está para além da situação na qual se encontra.
   Somos um rascunho, projeto ou esboço, um ser inacabado em processo de individuação.
   Diante das observações no nosso cotidiano os meios de comunicação nos relatam que estamos em um  momento de "desespero mundial", um processo de transição, difícil para todo planeta. A questão que devemos pensar é : Quais são as situações que nos  provocam  desespero? Será  que a influência do meio externo bloqueia  nossa possibilidade  de visualizarmos nossa felicidade?  Será que o excesso de  notícias que exploram as  imagens dramáticas , tornando-as banais , bizarras, estão nos robotizando? Por que temos tanta dificuldade em transcender o meio externo ? Por que fugimos de nossa transcendência espiritual ?
   Por certo, acharemos várias justificativas para estas perguntas. Mas, após a leitura do texto de Kierkegaard, percebemos, que o "DESESPERAR" é muito mais do que um fenômeno social, é também uma questão emocional, que nos leva ao fracasso ou ao triunfo. Todavia, surge a indagação: " Triunfo ou fracasso sobre o que ou sobre quem?" Sobre as guerras? Sobre o desemprego? Sobre a fome? Sobre as dificuldades financeiras? Sobre a violência? Sobre o amor ? O fracasso e o triunfo são muito relativos.
   Contudo, uma citação dos sábios orientais  serve como reflexão, para que possamos avaliar sobre como  triunfar no que diz respeito ao "DESESPERO HUMANO", :
"Um homem no campo de batalha conquista um exército de mil homens. Um outro conquista a si mesmo - Este é o maior".
 (Dhammapada, S. "Insight Meditation".Advancement of Buddhism,) 
 É justamente desse aspecto que Kierkegaard fala sobre o desespero humano.
    Para ele este era um processo de conquista do próprio eu, uma oportunidade de sermos nós mesmos, uma espécie de trampolim que auxilia o indivíduo a chegar a uma existência mais plena. Pois, como disse Kierkegaard: "Todo desespero é fundamentalmente um desespero de sermos nós mesmos". Então surge a indagação:  "O que é o desespero na visão de Kierkegaard?" No seu texto ele ressalta alguns tipos de desespero, porém, comentamos apenas sobre dois deles, a saber:
1- O desespero pelo desejo de não ser um eu próprio - denominado de desespero-fraqueza.
2- O desespero pelo desejo de ser um eu próprio - denominado de desespero-desafio; Para Kierkegaard o homem em desespero tem o costume de se considerar uma vítima das circunstâncias, porque o desespero revela a miséria e a grandeza do homem, pois é a oportunidade que ele possui de chegar a ser ele mesmo, chegar a ser um eu próprio.
 O desespero é algo universal para Kierkegaard. Todos os homens vivenciam o desespero, mesmo não tendo consciência plena dessa situação.
   A pessoa mais complacente consigo mesma, é aquela que não se dá conta das suas dificuldades. Quando chega a "CATÁSTROFE" ou "A CRISE", ela passa a se ver num estado que é próprio do ser humano, ou seja, perceber-se em desespero, desamparado e abandonado à sua própria gerência.
  Para Kierkegaard esse momento é salutar , pois a crise que se mostra com o desespero pode levar o indivíduo à "cura", mas pode ser seriamente perigosa se o indivíduo não quiser dar conta de si próprio, ou seja, tornar-se ele mesmo. Neste momento o filósofo dinamarquês mostra um sentido mais próximo do original da palavra crise (krisiV) . Que é derivada do verbo grego krinô (krinw) que significa separar, julgar, decidir, considerar, avaliar, selecionar e escolher. 
   O desespero, enquanto momento de "crise" é uma hora de escolha. Sendo ela, expressa em atos. A "cura" é a princípio, transparecer, o dar-se conta do seu próprio desespero, sendo a "doença" a negação ou a intenção de não ter consciência deste estado.
  O homem que enfrenta com coragem, primeiramente, o ato de ver o seu desespero não está longe da "cura". Dizia Kierkegaard: "Quem desespera não pode morrer". Porque, quem se desespera acerca si próprio, quem desesperadamente deseja libertar-se de si próprio, ao invés de extinguir-se, se refaz, torna-se um novo "eu". No desespero-fraqueza, aquele que se fundamenta na intenção declarada do indivíduo de não ser ele mesmo, o que se apresenta é uma profunda negação.
     Nietzsche no seu "Assim Falou Zaratustra" (1891), chama essa esfera de vida de "vivência do camelo", onde a conduta do homem, por não se conhecer a si mesmo é ditada pelo medo, pelo tu-deves e pela disposição imensa de levar pesadíssimas cargas, vejamos o que o filósofo disse: "Todo esse pesadíssimo espírito de carga toma sobre si: igual ao camelo, que carregado corre para o deserto, assim ele corre para o seu deserto".
   Quantas pessoas conhecemos que vivem assim? Carregando cargas profundas, assumindo gratuitamente os problemas dos outros e residindo num verdadeiro deserto, onde só se encontra pedra, pó e o sol escaldante. De forma imensamente dramática, o próprio Kierkegaard coloca para si o desejo de abraçar DESESPERO-DESAFIO, que é a aceitação da destruição de si, isto é, a morte do "EU ESCRAVO", para um pular ou arriscar a ser, um eu de sua própria invenção. O grande desafio do indivíduo é superar a finitude e a necessidade de ser um eu próprio, construído através das suas forças. E isto, só é alcançado, mediante o "SALTO DA FÉ", que é experimentado mediante a liberdade, a sua própria decisão, sem qualquer influência do outro. É a verdadeira afirmação da sua própria vontade. É a troca do "Tu-deves" irresponsável, que vimos anteriormente, pelo "EU QUERO" determinante. É o experimentar  que Kierkegaard chama de "Angústia de Abraão". É neste instante que diante do eu, o campo das suas possibilidades reais crescem e, o indivíduo, sem medo, parte para a procura daquilo que ele quer ser.
   Isso é possível, existem pessoas que não assumem o "esperado" delas, mas olhando para si, fazem algo novo, desmistificando todas as expectativas dos outros.
   Helen Keller, que nasceu cega e surda (1880-1968), era "esperado" que ela fosse mais uma criança deficiente no mundo, mais um ser humano com problemas de saúde na eterna dependência do outro, mas ela " superou o esperado". Através da ajuda de sua professora Ana Sullivan, desafiou o destino que parecia lhe estar reservado e, aprendeu a fazer tudo como as pessoas ditas normais faziam. Venceu a sua crise, isto é, escolheu não se deixar permanecer presa à cegueira, surdez ou qualquer deficiência, antes superar tudo isso.Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. O que dizer também do compositor alemão Ludwig Van Beethowen, que depois de ter perdido a sua audição, conseguiu escrever uma sinfonia inteira, usando não os sons mais as vibrações destes que faziam no solo de sua casa.E quantos outros são referências para nós de superação.
    O que podemos pensar com isso? Que qualquer ser humano, seja ele quem for, pode superar e ultrapassar as situações mais difíceis que se apresentam na sua vida, pois conforme o filósofo alemão Martin Heidegger disse: "O homem é um ser que está para além da sua própria situação". Por que podemos ter tanta convicção nesta afirmação?
   Porque, percebemos o ser humano não como uma coisa ou um simples objeto, que vive sendo determinado pelas circunstâncias da vida ou pelo outro. Mas, que tem a possibilidade de olhar-se para si mesmo, ousando ser ele próprio, transformar e mudar ocorrências e eventos de sua vida.
     Irwin Yalon nos fala que  não somos livres das influências biológicas, sociológicas, familiares ou políticas, no entanto, ele mesmo afirma que nós somos completamente livres para lidar com todas estas coisas. Isto ratificando as palavras de Sartre, a saber: "Não importa o que fizeram de mim, importa o que eu faço daquilo que fizeram de mim". 
 Nós repetimos o mesmo comportamento a vida inteira porque foi a maneira como aprendemos e treinamos, não questionamos nossas crenças. Acabamos nos tornando escravos da rotina e, quando somos solicitados a mudar, argumentamos: Sou assim desde criança, é o meu jeito de ser e não vou mudar. A grande verdade é que  somos  a pessoa que escolhemos ser. Todos os dias podemos decidir se continuamos do jeito que somos ou mudamos.
       É necessário que tenhamos a absoluta intenção em querermos ser  nós mesmos. E, como nós vimos, o indivíduo que mantém a postura do desespero-fraqueza, em não se permitindo ver-se, sustenta a ilusão que o modelo do outro sempre é melhor que o seu. Esta escolha desenvolve uma profunda falta de amor próprio e um desconhecimento das nossas reais possibilidades. Nos tornamos um prisioneiro dos modelos, das formas, dos "deverias", enfim, um prisioneiro de nós mesmos, porque a chave de nossa cela está conosco o tempo todo, só que  por muitas vezes nós nos  negamos a usá-la.
    O desespero-desafio é uma postura muito diferente da primeira. Nela o indivíduo toma consciência de que o melhor que ele pode fazer por si, é ser ele próprio. Neste aspecto, o indivíduo não se recusa a aceitar o seu eu, porém, procura antes de mais nada conhecê-lo, a fim de que possa aos poucos construir um eu de sua própria invenção. A consciência de que ele está sendo vai aumentando, ampliando a sua visão de si mesmo e assim proporciona a percepção da sua singularidade.
    A cada dia este indivíduo se sente desafiado em "tirar o esperado". Em evidenciar que ele é um ser único e singular. Que é ele mesmo, quem deve determinar o melhor para si. O que significa dizer que este melhor para si, é melhor só para ele, o que gera um egocentrismo.Este estado de situação que vivemos  que chamamos de globalização é uma espécie de anonimato no qual procura-se diluir as diferenças e singularidades dos povos, dentro de um uniformismo econômico, cultural e social. Dentro dessa visão o humano é apenas mais um mero detalhe, um número.Tão importante quanto ser é compartilhar, ser solidário.
   Kierkegaard, viveu em uma época, com efeitos não tão diferentes dos nossos atuais, onde a massificação, o fazer tudo igual, o desvalor do indivíduo era fomentado e fortalecido. Ele se rebelou contra esta ordem, onde as pessoas tinham que seguir as convenções gerais, em detrimento da sua própria individualidade. Kierkegaard sempre disse que o que importa é como o indivíduo, na sua particularidade, na sua concretude e na sua unicidade, faz com a sua existência. 
    Existência  para Kierkegaard não era o mero ato de respirar, de comer ou se vestir, mas "um ato de escolher em ir na direção de ser". A direção daquilo que o indivíduo elegeu como sendo o seu objetivo, o seu projeto. 


   Existir é ir em direção às escolhas individuais. É sair da prisão da mesmice, da igualdade e da uniformidade que tanto sofrimento causa e, partir em direção à nossa individuação. É um ato de coragem, um parto, pois é preciso quebrar toda uma "história" pré-articulada e construir a sua singularidade. Por certo, quando fazemos escolhas que contemplem o nosso ser no mundo  em sua concretude e espiritualidade  minimizamos nosso "desespero humano."

Jane

sexta-feira, 23 de maio de 2014

# Johannes Vermeer- Grande pintor holandês.Algumas obras.


   

Johannes Vermeer (Delft, 31 de outubro de 1632 - Delft, 15 de dezembro de 1675), foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.
    É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII (um período que é conhecido por Idade de Ouro Holandesa , devido às espantosas conquistas culturais e artísticas do país nessa época), depois de Rembrandt. Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhante com o uso da luz.
  Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve 15 filhos, dos quais morreram 4 em tenra idade.
   Sabe-se que vivia com poucos rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas contraídas nas lojas de comida locais.

 Morreu muito pobre em 1675. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal em troca de uma pequena pensão .
   Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida: em 1866, o historiador de arte Théophile Thoré (pseudónimo de W. Bürger) fez uma declaração nesse sentido, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos., devido as fraudes.No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer por descobrir.
  Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns destes quadros.

  A vida do pintor é contracenada no filme " GIRL WITH A PEARL EARRING " (2004) do diretor Peter Webber. A atriz Scarlett Johansson interpreta Griet, a moça com brinco de pérola .

PS: VI ESTE FILME. É EXCELENTE. O JOGO DE LUZ E SOMBRA QUE ENVOLVE O FILME É LINDO. Fiquei encantada com os detalhes. Escrevendo agora, me deu vontade de revê-lo... Espero que gostem da sugestão do filme.
 Jane.
A moça com brinco de pérola , 1665.
image
         
A atriz Scarlett Johansson interpreta Griet, a moça com brinco de pérola.



"A Leiteira" (1658-60) . Nela, Vermeer retrata um instante do cotidiano de trabalho de uma camponesa em seu ambiente próprio. A cena é comum e a clara quietude do ambiente é o elemento responsável por dar
vida a tudo que nele encontramos."


                                                                             Senhora escrevendo carta com sua criada (1670)




 A ruela (1657-1661)


O astrônomo- (1668)


A mulher segurando uma balança.( 1665)